GOBIERNO DIGITAL Y PARTICIPACIÓN CIUDADANA EN BRASIL
RETOS Y PERSPECTIVAS
DOI:
https://doi.org/10.52428/30074320.v2i4.1405Palabras clave:
Estado, Ley de Gobierno Digital, Ciudadanía, Democracia digital, ConsensualizaciónResumen
En la actual sociedad de la información, en la que la presencia de la tecnología modifica enormemente la forma en que los individuos interactúan entre sí e incluso con el Estado, toda la vieja lógica de funcionamiento de las instituciones, basada en la dicotomía entre intereses públicos y privados, necesita una profunda resignificación, que es el problema de esta investigación. El derecho público atraviesa una etapa notable en lo que se refiere a la concretización de la ciudadanía, considerada fundamento de la República Federativa de Brasil y postulado esencial para la legitimación de la democracia. Partiendo de esta premisa, la hipótesis que aquí se aborda analiza los parámetros de control de la Administración Pública en la formación de consensos para la toma de decisiones mediante el uso de las Tecnologías de la Información y la Comunicación (TIC) debido a la consolidación proporcionada por la Ley 14.129/2021 (Ley de Gobierno Digital). La investigación utilizará el método de abordaje histórico-sociológico, con análisis bibliográfico-doctrinal. Al final, se presentarán las consideraciones finales, que buscarán extraer una comprensión más asertiva de la necesidad de resignificar el pilar que sustenta el derecho público.
Citas
Ávila, H. (1999). Repensando o "princípio da supremacia do interesse público sobre o particular". In I. W. Sarlet (Org.), O direito público em tempos de crise: estudos em homenagem a Ruy Ruben Ruschel (pp. xx-xx). Porto Alegre: Livraria do Advogado.
Barroso, L. R. (2012). A constitucionalização do direito e suas repercussões no âmbito administrativo. In A. S. Aragão & F. de A. Marques Neto (Coords.), Direito administrativo e seus novos paradigmas (pp. xx-xx). Belo Horizonte: Fórum.
Bauman, Z. (2008). A sociedade individualizada: vidas contadas e histórias vividas (J. Gradel, Trad.). Rio de Janeiro: Zahar.
Beçak, R. (2014). Democracia: hegemonia e aperfeiçoamento. São Paulo: Saraiva.
Bellamy, R. (2008). Citizenship: a very short introduction. Oxford: Oxford University Press.
https://doi.org/10.1093/actrade/9780192802538.001.0001
Bezerra, H. D. (2008). Atores políticos, informação e democracia. Revista Opinião Pública, 14(2), 89-110.
https://doi.org/10.1590/S0104-62762008000200006
Bittencourt Neto, E. (2017). Concertação administrativa interorgânica: direito administrativo e organização no século XXI. São Paulo: Almedina.
Bobbio, N. (2017). Liberalismo e democracia (M. A. Nogueira, Trad.). São Paulo: Edipro.
Bonavides, P. (2011). Do Estado Liberal ao Estado Social (10. ed.). São Paulo: Malheiros.
Brega, J. F. F. (2015). Governo eletrônico e direito administrativo. Brasília: Gazeta Jurídica.
Brega, J. F. F. (2022). Perspectivas sobre a Lei do Governo Digital no Brasil. In D. C. Cravo, E. Jobim, & J. L. Faleiros Júnior (Coords.), Direito público e tecnologia (pp. xx-xx). Indaiatuba: Foco.
Castro Júnior, T. (2009). A pragmática das nulidades e a teoria do ato jurídico inexistente: reflexões sobre metáforas e paradoxos da dogmática privatista. São Paulo: Noeses.
Cavalcanti, A. (1957). Responsabilidade civil do Estado (Vol. I). Rio de Janeiro: Borsoi.
Costa, M. N. da. (2013). Modelos democráticos. Belo Horizonte: Arraes.
Cretella Júnior, J. (1980). O Estado e a obrigação de indenizar. São Paulo: Saraiva.
Cristóvam, J. S. da S., & Sousa, T. P. de. (2022). Democracia, participação e consensualização no Marco do Governo Digital no Brasil. In D. C. Cravo, E. Jobim, & J. L. Faleiros Júnior (Coords.), Direito público e tecnologia (pp. xx-xx). Indaiatuba: Foco.
Dal Pozzo, A. N. (2022). Governo digital: correlações e impactos da nova legislação em relação aos serviços públicos - prestadores e titulares. In F. Motta & V. R. L. do Valle (Coords.), Governo digital e a busca por inovação na Administração Pública (pp. xx-xx). Belo Horizonte: Fórum.
Dantas, A. (2005). A plenitude do ordenamento jurídico: o problema da lacuna, analogia, princípios gerais do direito. In R. Lotufo (Coord.), Lacunas do ordenamento jurídico (pp. xx-xx). Barueri: Manole.
Garot, M. J. (2006). De la administración electrónica a una democracia digital. Revista Direito GV, 2(1), 89-110.
Hauriou, M. (1927). Précis de droit administratif et de droit public (11. ed.). Paris: Librairie du Recueil Sirey.
Henman, P. (2010). Governing electronically: e-government and the reconfiguration of Public Administration, policy and power. Londres/Nova York: Palgrave Macmillan.
https://doi.org/10.1057/9780230248496
Irti, N. (1986). L'età della decodificazione (2. ed.). Milão: Giuffrè.
Kant, I. (2003). Fundamentação da metafísica dos costumes (L. Holzbach, Trad.). São Paulo: Martin Claret.
Le Bart, C. (2016). Citoyenneté et démocratie. Paris: La Documentation Fraçaise.
Levmore, S., & Nussbaum, M. (2010). Introduction. In S. Levmore & M. Nussbaum (Eds.), The offensive Internet (pp. xx-xx). Cambridge: Harvard University Press.
Longhi, J. V. R. (2017). Processo legislativo interativo: interatividade e participação por meio das Tecnologias da Informação e Comunicação. Curitiba: Juruá.
Lorenzetti, R. L. (2010). Teoria da decisão judicial (2. ed., B. Miragem, Trad.). São Paulo: Revista dos Tribunais.
Marrara, T. (2014). Direito Administrativo: transformações e tendências. In T. Marrara (Org.), Direito administrativo: transformações e tendências (pp. xx-xx). São Paulo: Almedina.
https://doi.org/10.11606/issn.2319-0558.v1i1p23-51
https://doi.org/10.11606/issn.2319-0558.v1i1p144-259
https://doi.org/10.11606/issn.2319-0558.v2i1p120-136
Mello, O. A. B. de. (1979). Princípios gerais de direito administrativo (2. ed., Vol. 1). Rio de Janeiro: Forense.
Mergel, I., & Bretschneider, S. (2013). A three-stage adoption process for social media use in government. Public Administration Review, 73(3), 390-400.
https://doi.org/10.1111/puar.12021
Mill, J. S. (2016). Sobre a liberdade (D. Bottmann, Trad.). São Paulo: L&PM Editores.
Miragem, B. (2013). A nova Administração Pública e o direito administrativo (2. ed.). São Paulo: Revista dos Tribunais.
Moreira Neto, D. de F. (2003). Novos institutos consensuais da ação administrativa. Revista de Direito Administrativo, 231(1), 123-156.
https://doi.org/10.12660/rda.v231.2003.45823
Pérez Luño, A.-E. (2004). ¿Ciberciudadaní@ o cidadaní@.com? Barcelona: Gedisa.
Pfeiffer, R. A. C. (2018). Proteção dos usuários de serviços públicos: reflexões sobre a Lei 13.460/2017. Revista de Direito do Consumidor, 120, 19-40.
Rauschenbach, R. (2014). Processos de democracia direta: sim ou não? Os argumentos clássicos à luz da teoria e da prática. Revista de Sociologia e Política, 22(49), 205-230.
https://doi.org/10.1590/S0104-44782014000100011
Rousseau, J.-J. (2011). O contrato social (A. P. Machado, Trad.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Sunstein, C. R. (2017). Republic: divided democracy in the age of social media. Princeton: Princeton University Press.
https://doi.org/10.1515/9781400884711
Torres, R. L. (1999). A cidadania multidimensional na era dos direitos. In R. L. Torres (Org.), Teoria dos direitos fundamentais (pp. xx-xx). Rio de Janeiro: Renovar.
Valle, V. C. L. (2022). Tutela jurídica autônoma do cidadão na prestação de serviços públicos a partir da Lei nº 14.129/21. In F. Motta & V. R. L. do Valle (Coords.), Governo digital e a busca por inovação na Administração Pública (pp. xx-xx). Belo Horizonte: Fórum.
Van Dijk, J. (2006). The network society (2. ed.). Londres: Sage Publications.
Vedel, G., & Devolvé, P. (1992). Droit administratif. Paris: PUF.
Viana, A. C. A. (2021). Transformação digital na administração pública: do governo eletrônico ao governo digital. Revista Eurolatinoamericana de Derecho Administrativo, 8(1), 115-136.
https://doi.org/10.14409/redoeda.v8i1.10330
Villas-Bôas Filho, O. (2016). As transformações da regulação jurídica na sociedade contemporânea: a governança como paradigma. Revista Direito GV, 12(1), 251-259.
https://doi.org/10.1590/2317-6172201610
Wilensky, H. L. (1971). The road from information to knowledge. In A. F. Westin (Ed.), Information technology in a democracy (pp. xx-xx). Cambridge: Harvard University Press.
https://doi.org/10.4159/harvard.9780674436978.c40
Wolkmer, A. C. (1989). Ideologia, Estado e Direito. São Paulo: Revista dos Tribunais.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 José Luiz de Moura Faleiros Júnior

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores/as que publiquen en esta revista aceptan las siguientes condiciones:
- Los autores/as conservan los derechos de autor y ceden a la revista el derecho de la primera publicación, con el trabajo registrado con la licencia de atribución de Creative Commons 4.0, que permite a terceros utilizar lo publicado siempre que mencionen la autoría del trabajo y a la primera publicación en esta revista.
- Los autores/as pueden realizar otros acuerdos contractuales independientes y adicionales para la distribución no exclusiva de la versión del artículo publicado en esta revista (p. ej., incluirlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro) siempre que indiquen claramente que el trabajo se publicó por primera vez en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as a compartir su trabajo en línea (por ejemplo: en repositorios institucionales o páginas web personales) antes y durante el proceso de envío del manuscrito, ya que puede conducir a intercambios productivos, a una mayor y más rápida citación del trabajo publicado.

